Som da água que cai do céu e se espraia no quintal.
Som da água que, no seu caminho descendente, tropeça nos degraus da casa, no varão da varanda, nas folhas do limoeiro.
Som do vento que embala a água no chão, a empurra para a rua e a faz rodopiar com as folhas caídas e adormecidas na calçada.
Som do espanta-espíritos. Intermitente em função do vento e das gotas que com ele dançam.
Sons de Novembro que deixou Outubro lá atrás.
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