quarta-feira, fevereiro 1

TEMPO



Não há prisão para ti. 
Com um dom de magia te escapas entre traços que marcam o ritmo,
Te esfumas entre batidas de coração,
Desaguas entre as somas de tempo que só sabe diminuir.
E, em cada avanço, marcas o ritmo sem retorno; fechas imagens no coração, embalas odores, adornas palavras e deixas nas minhas mãos histórias
Queria guardar-te no infinito do que foi bom e deixar sair apenas o que magoa.
Mas contigo não é possível.
Tenho de ir, tal como vais !


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