terça-feira, abril 13

Pai Nosso. Meu pai.

O nosso pai gostava de escrever.
Em minha casa temos o hábito de lidar com os momentos difíceis, jogando.
Porque a escrita se faz de palavras, porque este é um momento difícil e porque jogar ajuda a gerir a dor, hoje jogo com palavras.
Deixei uma com o meu pai há algumas horas. Para que a leve e com ela escreva para sempre.
Com ele ficou a palavra MÃO. A mão com que nos acarinhou, nos segurou e empurrou na vida. A mão com que nos guardará sempre. As mãos com que o seguraremos, eternamente, junto ao coração.

A todos que o conheceram e se houver palavras que queiram entregar-lhe, façam-no e a sua escrita enriquecerá. Bem hajam por me terem segurado neste momento. 

2 comentários:

  1. a MÃO com que o seguramos junto ao nosso coração,
    as MÃOS que abrimos para o deixar prosseguir a sua viagem...

    gde bjinho
    montez

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  2. A minha é GRATIDÃO. Pelo que fez por todos nós, claro, e sobretudo pela família que criou e moldou. As melhores pessoas que eu conheço! Que o irão manter sempre vivo porque elas são ele. Um ele renascido e recriado mas com as mesmas sementes de força, exigência e sonho de ajudar a tornar este mundo, de facto, melhor.

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